Com um fã-clube e seguidores cada vez mais em alta; afinal a ex-fisiculturista soma pouco mais de seis milhões de seguidores nas redes sociais (3,1M no TikTok e 2,9M no Instagram); Jully Poca é uma das brasileiras mais em alta no mundo da luta no Brasil. Com vitórias importantes em eventos de boxe para influencers, ela afirma que ainda conseguiu pouco do que busca para sua carreira de lutadora, e confidenciou planos e adversárias para o futuro no podcast “Mundo da Luta” desta semana e, em um bate-papo com Marcelo Russio, Carlos Antunes e Ana Hissa, falou sobre sua carreira, curiosidade e disse que deseja desafiar um nome importante do MMA.
Clique no player abaixo para ouvir o programa na íntegra:
Praticante de sanda (boxe chinês), Jully explicou como recebeu o convite para lutar boxe.
- Eu recebi uma proposta dizendo que eu ia lutar boxe, aí eu pensei “ah, tranquilo”, mas não tem nada a ver o sanda com o boxe, é muito pior você treinar uma pessoa com vícios para uma pessoa que você já pega crua. Me chamaram, eu falei “vou”, tranquilamente. Foi um desafio, tive que perder dez quilos, era tudo em cima da hora, tive pouco tempo (para adaptação), mas deu tudo certo - contou.
Perguntada sobre as diferenças do boxe tradicional para o chinês, ela afirma ter tido dificuldades nos treinos e para se adaptar.
- Questão de base, no sanda você precisa chegar bem perto, para você conseguir quedar (o oponente), para dar cotovelada, joelhada, e no boxe, você não pode entrar tanto se você não for bater, né. E para se movimentar, tem que ter todo um jogo de pernas, tem que ter uma base bem estruturada e isso foi uma grande dificuldade. Eu me aproximava no sanda para quedar, aí no boxe, eu levava golpes na cabeça. Foi bem difícil tirar esses vícios - afirmou.
Jully Poca comemora a vitória no Misfits Boxing — Foto: Reprodução/DAZN
Jully afirmou que tem contrato com a empresa e tem mais três lutas agendadas para o resto de 2024. E soltou um nome que desejaria enfrentar em um futuro próximo:
- Eu desafiei sabe quem? Não me julguem. Eu desafiei a Ronda Rousey. Se eu apanhar, é igual a (luta) do Mike Tyson e o Jake Paul. Se o Paul perder, ele perdeu para o Tyson, mas se ele ganhar, ele ganhou do Tyson! Para mim, é a mesma coisa, não tenho nada a perder, mas eu vou lutar para ganhar - comentou.
Ronda Rousey — Foto: Brandon Magnus/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images
Jully Poca relembrou também o que aconteceu no dia em que viralizou ao imobilizar um motorista de aplicativo. O caso repercutiu e deu bastante visibilidade à ela, que detalhou seus motivos para ter a atitude naquele momento.
- Lá em meados de 2019, eu estava indo treinar e estava passando pela Radial Leste e eu vi um carro parado e um cara surrando uma senhora, ele arrebentando a senhorinha parada. Eu vi essa cena, vi que já tinha gente parada no local e não pensei duas vezes, parei, desci, dei um murrão nele, puxei pela gola da blusa, comecei a enforcá-lo até ele desmaiar, virei ele de bruços, montei em cima dele e amarrei os braços e as pernas com os cadarços do tênis dele. Fiquei indignada porque tinha muita gente ali e ninguém fazendo nada. Tinha uns 15 homens, eu era a única mulher e nenhum deles fez nada - desabafou.
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Ge.globo/podcasts
Nocautes da semana
Yuto Sekiguchi aplicou um nocaute brutal em Hayato Ishii com uma série de cotoveladas no Shooto
No início do bate-papo, Jully explica como recebeu o convite para lutar boxe: .rda certeira no A1 Combat.
Osimkhon Rakhmonov nocauteou Walter Pereira Jr. com uma direita de encontro no ACA 175
Finalizações da semana
Costello van Steenis finalizou Gregory Babene com um Von Flue Choke no Bellator Paris
Mansour Barnaoui finalizou Yusuke Yachi com um triângulo de mão no Bellator Paris
Oumar Sy estreou no UFC finalizando Tuco Tokkos com um estrangulamento pelas costas
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